Hoje é aniversário da minha esposa. A deixei no interior pela manhã para vir cumprir com minhas obrigações profissionais. É duro ter de deixa-los lá, vir para a capital e saber que hoje a noite não os verei. Tem sido cada vez mais difícil. Ela, agora sozinha e sem nada a fazer já começa a dar sinais ociosidade. Pela primeira vez em meses ela resolveu olhar o que tem no meu celular. Embora não tenha nada lá nunca, desta vez eu não deixei. Não quero ficar dando esta liberdade não porque sou um canalha e tenho dezenas de nomes de amantes no celular, mas porque se tem algo que eu detesto é o ter de responder e não convencer. Se ela começa a olhar a agenda do meu celular e pergunta: "Quem é fulana?" - e eu respondo quem é ela fala que vai ligar pra saber e etc etc etc. Para evitar tais aborrecimentos mesmo que ela nunca ligue, prefiro não ceder e ouvir uma encheção nos primeiros minutos. Queria muito ter-los (é assim mesmo que escreve?) perto para comemorarmos juntos um dia que sei que é muito importante para ela. Ontem mesmo ela me disse isto: "Adoro aniversários, se pudesse faria todo ano festinha com direito a chapéu e lingua de sogra." Até liguei para ela e perguntei se ela queria que eu fosse até o interior hoje visto que amanhã é feriado aqui na capital. Ela me disse que ficaria muito caro e que não era necessário. Vou para casa hoje ficar em minha "CAMARA DAS REFLEXOES" sozinho curtindo o aniversário à distância. Espero que amanhã meu dia seja bom. Porque longe deles tem sido difícil.
14 agosto 2006
10 agosto 2006
Quinta-Feira - Depois da chuva o sol veio iluminar nossos pensamentos
Existem dias bons e dias ruins. Ontem não foi um dos bons.
Minha esposa foi demitida do emprego que tinha há quatro anos.
Na vida, todo final é triste. Fim de relacionamento, fim de uma etapa, fim de uma vida...
Tudo acaba de maneira triste e às vezes cruel. Mas o mais bacana mesmo é o recomeço. Nós, assim com a ave mitológia Phoenix (estou escrevendo um livro que tem algo com ela) temos o dom de renascermos das cinzas. Recomeçar é tão natural em nós seres terrenos que às vezes nem nos damos conta disto. Ontem mesmo que por dentro chorei junto com minha esposa pelo acontecido, instantes depois pensei que isto era um empurrão de Deus (alguém já leu a história "Jogue sua vaca do abismo"? leiam ) para que ela fique mais próxima de mim e assim possamos viver mais felizes. No início recebemos tal notícia como recebemos a noticia de alguém que partiu desta vida, em instantes já estamos replanejando tudo, reorganizando a vida com base neste novo valor que adquirimos.
Hoje eu ainda não ouvi a voz dela, vamos diminuir o contato durante a semana mas mesmo assim iremos nos unir mais. Tudo agora mudou e acredito que, com exceção das questões financeiras pra melhor: Vamos desenvolver o dom da paciência um com o outro pois vamos ter de esperar o momento para nos falarmos, o do amor para suportar as diferenças no estilo de vida, da palavra para passarmos um ao outro exatamente o que estamos sentindo ou querendo dizer. Deus nos dá as dificuldades e os caminhos para dela sair... E quando saimos nos restou a experiência. Vida, a escola maior. É hora de direcionarmos nossas forças para o bem comum. Amo muito tudo isso. Agora não tem mais como esperar, vou trazê-los nos próximos meses e Deus há de estar comigo.
01 agosto 2006
Terça Feira
Eu tenho vinte e seis anos. Sou casado há um ano e tenho um filho seis anos mais velho que meu casamento.
Pelo menos sua mãe é minha esposa. Isto torna a vida dele bem menos complicada. E a minha também.
Ser casado é um simples ato de coragem e fé! É acreditar que as rosas vão ficar murchas logo nos primeiros dias do matrimônio e que mesmo assim podemos ser felizes juntos em meio a uma vida cinza. Às
vezes nós conseguimos colorir uma parte do dia, mas sempre vem uma picuinha para deixar tudo preto e branco de novo.
Eu levo uma vida dupla. Não no sentido dos agentes do FBI ou dos cafajestes da novela mexicana, mas sim porque eu não vivo na mesma cidade que minha esposa e filho. Os vejo apenas nos finais de
semana e consigo mesmo assim brigar com minha esposa durante a semana quase inteira. A última semana tive problemas sérios, inclusive uma áfita nasceu na minha gengiva por causa disto. Graças a
Graham Bell o inventor do telefone e ao Marty Cooper que inventou o celular e também ao Bill Gates que tornou os sistemas de computador mais fáceis de usar agora sou bombardeado o tempo todo. E dizem
que só os mísseis Jericho 2 (Israel) que conseguem nos pegar de tão longe. A minha esposa simplesmente aperta alguns botões sentada na frente do computador dela e eu explodo há mais de 100 KM de
distância. É incrível como ela consegue.
Me considero uma pessoa pouco sociável. Entenda sociável como aquele indivíduo que consegue ser bem aceito e querido por todos do meio em que vive. Isto quer dizer que já passou da hora de trocar de
meio.
Vou mudar completamente de assunto:
Recebi uma informação legal neste momento. Saiu na revista super interessante a lista dos mísseis mais potentes usados nas guerras atuais com seus respectivos países. Ei-la:
O link veio do Yahoo! Respostas
Minuteman (EUA): Alcance: 10.000Km Vel. 24.000 Km/h
Topol-M (Russia): 10 500km em 24.000 Km/h
DF-5A (China): 13.000Km em 24.000 Km/h
M45 (França): 6.000 Km em 12.000 Km/h
Trident 2 D5 (Reino Unido): 7.400 Km em 21.000 Km/h
Agni 2 (Índia): 2.500 km em 11.000 Km/h
Shaheen 2 (Paquistão): 2.500 Km 12.240 Km/h
Jericho 2 (Israel): 1.500 km em 10.000 Km/h
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Computador, celular ou telefone fixo: podem dar a volta ao mundo em segundos e têm autonomia infinita.(ou enquanto houver energia elétrica)
Resumindo:
- Dava pra usar apenas oito unidades para acabar com a guerra no mundo. Bastava direcionar cada um deles para a cabeça do presidente de seu país de origem. Quanta ignorância é a guerra.
E o pior: mais ignorante do que a própria guerra é dizer para um soldado que ele está realmente defendendo o interesse comum. Acho que nenhum cidadão de bem tem o interesse em atirar em um pai de
família, em explodir crianças ou em matar dezenas de civis (ou não). Acho que sair atirando nos outros bestas que foram convencidos de que morrer na guerra vai-se ao paraíso não é interesse comum. A
guerra destroi a dignidade de toda uma nação, sua história e sua economia. Talvez seja isto. Se descobrirem uma bomba que explode apenas a economia de um país as violentas guerras acabam. Basta
explodir a economia de um país para que rapidamente este se renda a qualquere oferta do país ofensor.
Voltando ao assunto:
Ser sociável ou não né? Acho que não sou e pronto! Talvez seja por isto que não seja sociável. Eu decido que as coisas tem de ser de uma forma e vou desta forma até o fim. Mas só faço isto quando
acredito que realmente aquela é a maneira que vai dar certo. Senão nem tentaria. Isto também é um fator que pode me tornar não sociável.
Hoje começam as aulas. Vou como ouvinte porque não fiz minha matrícula. Amanhã já irei como aluno, muito embora isso não vá fazer diferença visto que apenas vou para ouvir o que os professores têm a
dizer. Raramente eu anoto alguma coisa. Talvez os nomes deles seja algo interessante de anotar... Mas logo desisto da idéia porque eles vão lembrar meu nome do primeiro ao último dia deste semestre!
Adivinhem porque? Porque eu não sou sociável!
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