Ao longo do dia de hoje eu irei digitando este post. Hoje serão apenas alguns pensamentos e reflexões, nada de muito filosófico ou bonito de se ler, mas foram expressos nos momentos em que ocorreram ou ocorrerão.
Os grandes filósofos falam que o mundo é do jeito que agente o vê. Sinto-me concordante com eles do início ao fim. Ontem, o galpão que servia a todos onde trabalho era apenas referenciado como a fábrica ou mesmo administrativo. Hoje é denominado galpão velho só que mudaram-se as pessoas para um galpão ao lado até mais velho (cronologicamente) que este primeiro. Eu não sei onde é que as coisas vão dar em 2006, é até estranho falar "onde vão dar" mas é o termo mais apropriado para o momento. Estamos caminhando e as coisas que fazemos caminham conosco e por isto vão dar em algum lugar e este será onde nós quisermos que ele seja. Portanto, continuo sem saber onde é que vão dar as coisas em 2006 porque não sei por onde tenho caminhado.
De certa forma isto é saudável porque deverei me tornar flexível à ponto de me adaptar rapidamente com o que vier, porém não me dá muita perspectiva de futuro. E é para o futuro que caminhamos. Viver o dia como se fosse o último é até bonito de ler ou ouvir, mas temos sempre que possuir um plano de contingência caso o plano não der certo: "E se eu acordar amanhã? Vou estar vivo e não planejei nada?" Salvo àqueles que estão em fase terminal de alguma doença, já quase sem conversar ou mesmo respirar, a probabilidade de acordarmos amanhã é muito grande e por isto não podemos ignorar os fatos. Viver "à Deus dará" como o Zeca Pagodinho falaria "deixando a vida me levar" é realmente perigoso. Enveredar-se por caminhos tortuosos e escuros é preciso, mas pode ser mais tranquilo desde que tenhamos um mapa.
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