Hoje aliás ontem porque já são mais de uma da manhã ao acordar senti-me diferente. Baseado nisto resolvi fazer algo de diferente, mesmo que fosse levar algo diferente para o café da manhã, que a propósito eu tomo na empresa onde trabalho. Rapidamente tomei meu banho, troquei minha roupa, peguei uma caixa de "suco"(Ades sabor chocolate) coloquei dentro de uma sacola, destranquei a porta, saí e trancando a porta novamente fui em direção ao ponto o qual eu pego o ônibus todos os dias. Após alguns minutos (cerca de 12) já me encontrava no ponto. Recebo uma ligação - era o Rodrigo, meu estagiário e amigo pessoal questionando se eu já tinha pego o 1124B, linha que fazemos uso em comum. Ato contínuo respondi-o que no momento em que o 1124B parasse para que eu entrasse o ligaria. Porém, instantes depois escuto um barulho na pista ao lado do ponto e instantaneamente olho para descobrir o que é - impressionantemente, era um motoqueiro que saiu da segunda para terceira faixa da pista de forma inexplicavel e chocou-se contra a lateral de um Uno cinza modelo novo. Logo em seguida, tendo o asfalto como destino, moto e motociclista como se estivessem em uma cachoeira saíram deslizando por aproximadamente 30 metros onde deitado o motociclista ficou. É estranho observar uma cena destas porque por alguns instantes, todas as pessoas ficam paradas vendo o que vai acontecer e depois do acontecido talvez por descarga de adrenalina não sei bem, ficamos estáticos. Mas o trânsito na Amazonas pela manhã é intenso e milionésimos de segundos depois da queda do motoqueiro entra em cena o resgate: Eu!!! Fui até o motoqueiro correndo e observei que milagrosamente, na contra-mão uma outra motocicleta que estava sendo dirigida por um bombeiro até então para mim especialista em primeiros socorros estava parando para prestar ajuda necessária àquele rapaz estendido no chão. Então pedi para que ele ficasse na mesma posição pois a ajuda estava chegando e que eu iria desviar o transito. Institivamente, voltei-me de frente para os carros e mandei-os continuar a andar, porém desviando-os para as outras duas pistas restantes. O trânsito no local ficou um caos e quem comandava o caos era eu! Imagine, parar o transito na avenida Amazonas às 7:40 de uma manhã de sexta, foi magnífico. Sem contar que quem mais precisava de ajuda era a motorista do Uno que, coitada não tinha nada haver com o peixe e ficava lá dizendo: Moço, me ajuda... moço me ajuda.... aproximei-me dela e disse: -fique tranquila pois o rapaz nada sofreu (Graças a Deus). Momentos depois, me aparece uma camioneta do corpo de bombeiros, que após algum tempo estacionada percebeu que deveria ser usada de bloqueio do transito pois eu já estava quase sendo atropelado. Mas até o momento lá estava eu, com um envelope (com as contas do ap que deveriam ser apresentadas) debaixo do braço e uma sacola contendo um "suco" Ades sabor chocolate em pé e desviando o trânsito. Voltei então para o ponto de ônibus e o 1124B estava lá milagrosamente atrás do segundo ou terceiro ônibus da fila que se formara. Foi gratificante para mim ter ajudado de alguma maneira àquele rapaz e àquela senhora envolvidos em uma acidente que os uniu estranhamente na linha da segunda e terceira faixa da av. Amazonas. Aquela história de que todos podemos fazer algo hoje para mim se tornou realidade. Não conheço ambos os envolvidos no acidente, não peguei nomes e muito menos quiz saber do estado de cada um deles após o acidente. Mas sei que jamais irão se esquecer de mim muito embora eu já nem me lembre dos rostos deles. Concluindo, a sensação que tenho é de não tê-los ajudado, mas o contrário, eles é quem me ajudaram pois fizeram de mim alguém realmente útil em um momento necessário. Gosto de ajudar aos outros em situações difíceis sem mesmo saber quem são porque sinto a recompensa divina imediatamente. Somente o Grande Arquiteto do Universo em sua infinita sabedoria pode nos dar tal sensação. Por isto, sou grato pelo dia de hoje.
28 janeiro 2006
O resgate imediato.
Hoje aliás ontem porque já são mais de uma da manhã ao acordar senti-me diferente. Baseado nisto resolvi fazer algo de diferente, mesmo que fosse levar algo diferente para o café da manhã, que a propósito eu tomo na empresa onde trabalho. Rapidamente tomei meu banho, troquei minha roupa, peguei uma caixa de "suco"(Ades sabor chocolate) coloquei dentro de uma sacola, destranquei a porta, saí e trancando a porta novamente fui em direção ao ponto o qual eu pego o ônibus todos os dias. Após alguns minutos (cerca de 12) já me encontrava no ponto. Recebo uma ligação - era o Rodrigo, meu estagiário e amigo pessoal questionando se eu já tinha pego o 1124B, linha que fazemos uso em comum. Ato contínuo respondi-o que no momento em que o 1124B parasse para que eu entrasse o ligaria. Porém, instantes depois escuto um barulho na pista ao lado do ponto e instantaneamente olho para descobrir o que é - impressionantemente, era um motoqueiro que saiu da segunda para terceira faixa da pista de forma inexplicavel e chocou-se contra a lateral de um Uno cinza modelo novo. Logo em seguida, tendo o asfalto como destino, moto e motociclista como se estivessem em uma cachoeira saíram deslizando por aproximadamente 30 metros onde deitado o motociclista ficou. É estranho observar uma cena destas porque por alguns instantes, todas as pessoas ficam paradas vendo o que vai acontecer e depois do acontecido talvez por descarga de adrenalina não sei bem, ficamos estáticos. Mas o trânsito na Amazonas pela manhã é intenso e milionésimos de segundos depois da queda do motoqueiro entra em cena o resgate: Eu!!! Fui até o motoqueiro correndo e observei que milagrosamente, na contra-mão uma outra motocicleta que estava sendo dirigida por um bombeiro até então para mim especialista em primeiros socorros estava parando para prestar ajuda necessária àquele rapaz estendido no chão. Então pedi para que ele ficasse na mesma posição pois a ajuda estava chegando e que eu iria desviar o transito. Institivamente, voltei-me de frente para os carros e mandei-os continuar a andar, porém desviando-os para as outras duas pistas restantes. O trânsito no local ficou um caos e quem comandava o caos era eu! Imagine, parar o transito na avenida Amazonas às 7:40 de uma manhã de sexta, foi magnífico. Sem contar que quem mais precisava de ajuda era a motorista do Uno que, coitada não tinha nada haver com o peixe e ficava lá dizendo: Moço, me ajuda... moço me ajuda.... aproximei-me dela e disse: -fique tranquila pois o rapaz nada sofreu (Graças a Deus). Momentos depois, me aparece uma camioneta do corpo de bombeiros, que após algum tempo estacionada percebeu que deveria ser usada de bloqueio do transito pois eu já estava quase sendo atropelado. Mas até o momento lá estava eu, com um envelope (com as contas do ap que deveriam ser apresentadas) debaixo do braço e uma sacola contendo um "suco" Ades sabor chocolate em pé e desviando o trânsito. Voltei então para o ponto de ônibus e o 1124B estava lá milagrosamente atrás do segundo ou terceiro ônibus da fila que se formara. Foi gratificante para mim ter ajudado de alguma maneira àquele rapaz e àquela senhora envolvidos em uma acidente que os uniu estranhamente na linha da segunda e terceira faixa da av. Amazonas. Aquela história de que todos podemos fazer algo hoje para mim se tornou realidade. Não conheço ambos os envolvidos no acidente, não peguei nomes e muito menos quiz saber do estado de cada um deles após o acidente. Mas sei que jamais irão se esquecer de mim muito embora eu já nem me lembre dos rostos deles. Concluindo, a sensação que tenho é de não tê-los ajudado, mas o contrário, eles é quem me ajudaram pois fizeram de mim alguém realmente útil em um momento necessário. Gosto de ajudar aos outros em situações difíceis sem mesmo saber quem são porque sinto a recompensa divina imediatamente. Somente o Grande Arquiteto do Universo em sua infinita sabedoria pode nos dar tal sensação. Por isto, sou grato pelo dia de hoje.
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