24 janeiro 2006

Férias

Adeus às férias. As aulas estão de volta. Minha única tentativa de estar de férias seria nesta semana pegar a folga do trabalho. Bem, agora não tem como mais. O meu chefe vetou minha solicitação. Disse que não pode ficar aqui sem mim neste momento. Eu sinceramente acho isto mera boiolagem da parte dele. Mas tudo bem, acho que suporto mais um ano sem férias e recheado de pressões e encheção de sacos. Afinal, a vida é isto aí. Esta história de calmaria existe apenas para os monges tibetanos. Nós, meros mortais devemos nos contentar com a possibilidade de pelo menos uma vez por mês curtir um final de semana bacana. Mas estou pouco me lixando para esta situação. Outro dia li que ninguém à não ser nós mesmos podemos tirar a paz interior, ou seja, se eu vou estar aqui no inferno ou vou viver no paraíso pouco importa, o importante é que o Banco Real dá 10 dias sem juros no cheque especial (merchandising) tempo suficiente para você se estrepar de vez! Mas palhaçadas à parte, nós somos responsáveis por levar a paz por onde andamos. Afinal, é esta paz que está dentro de nós que deve nos acompanhar. Não adiantaria nada eu vomitá-la quando saisse de casa e comê-la quando voltasse. Ela deve estar dentro de nós todo o tempo, lembre-se disto para sempre. Ultimamente tenho falado muito com Deus e pedido à Ele sabedoria e paciência para enfrentar as adversidades pois acho que muito do que eu aprendi ficou ao longo desta minha pequena caminhada. Lembro-me de sentir a luz em mim, o toque do divino em meu coração o tempo todo. Agora parece-me que tudo foi jogado na fenda do esquecimento. A proposito, vou jogar tudo o que me magoou esta semana na fenda do esquecimento antes que isto se transforme em um monstro e me coloque em maus lençóis. Até outro dia!