14 agosto 2006

Segunda, 14 de agosto de 2006

Hoje é aniversário da minha esposa. A deixei no interior pela manhã para vir cumprir com minhas obrigações profissionais. É duro ter de deixa-los lá, vir para a capital e saber que hoje a noite não os verei. Tem sido cada vez mais difícil. Ela, agora sozinha e sem nada a fazer já começa a dar sinais ociosidade. Pela primeira vez em meses ela resolveu olhar o que tem no meu celular. Embora não tenha nada lá nunca, desta vez eu não deixei. Não quero ficar dando esta liberdade não porque sou um canalha e tenho dezenas de nomes de amantes no celular, mas porque se tem algo que eu detesto é o ter de responder e não convencer. Se ela começa a olhar a agenda do meu celular e pergunta: "Quem é fulana?" - e eu respondo quem é ela fala que vai ligar pra saber e etc etc etc. Para evitar tais aborrecimentos mesmo que ela nunca ligue, prefiro não ceder e ouvir uma encheção nos primeiros minutos. Queria muito ter-los (é assim mesmo que escreve?) perto para comemorarmos juntos um dia que sei que é muito importante para ela. Ontem mesmo ela me disse isto: "Adoro aniversários, se pudesse faria todo ano festinha com direito a chapéu e lingua de sogra." Até liguei para ela e perguntei se ela queria que eu fosse até o interior hoje visto que amanhã é feriado aqui na capital. Ela me disse que ficaria muito caro e que não era necessário. Vou para casa hoje ficar em minha "CAMARA DAS REFLEXOES" sozinho curtindo o aniversário à distância. Espero que amanhã meu dia seja bom. Porque longe deles tem sido difícil.