07 janeiro 2009

Enquanto não houver sol

Hoje e nos últimos quase trinta dias (ou mais) tem chovido canivetes na capital mineira. A propósito, prefiro os dias nublados àos de sol intenso, onde o calor não nos permite sequer um refresco no trabalho.
Agora me toquei de que sempre escuto uma música das antigas (década de 90 talvez) de uma banda que nem sei se existe mais A-ha. Para muitos, considerada uma das primeiras bandas EMO do mundo. Com todo o respeito aos EMOS, GAYS ou simpatizantes da cultura do "frescurismo", também acho que a banda pode até ser do estilo, mas a música é linda.
Crying in the rain ou para os menos afortunados na língua inglesa, "Chorando na Chuva". Conta a história de um homem que torce para que a chuva caia para que em fim, guardando seu orgulho ele possa chorar passando desapercebido.
Ainda há um trecho que diz: Since we are not together, I pray for storm weather to hide this tears I hope you never see ou "desde que não estamos juntos, eu rezo por uma tempestade para esconder as lágrimas que eu espero que nunca veja". É no mínimo melancólico e dá vontade de pegar o autor no colo e dizer: "Não chore".
Bem, esta música é uma das que eu mais gosto. Porque na realidade, acabamos por fazer isto em várias áreas de nossas vidas: Nos escondemos. Eu pelo menos posso dizer que sou capaz de sorrir para a pessoa que mais odeio e ainda conversar com ela sem que nada perceba. Acho que isto é falsidade. Então eu sou falso. Mas para convencionarmos o verdadeiro, teríamos de ter nesta terra alguém mais puro que Jesus Cristo ou Buda ou qualquer outro "messias" que acredite.
À julgar pelos últimos tempos, deveria eu ser o autor da música... Mas se eu fosse, com o relacionamento íntimo que tenho com o tal do "São Pedro", nossa capital seria outra Santa Catarina. E olha que tem é chovido viu.
Houve uma época (não me chamem de louco) que eu poderia prever ou mesmo provocar chuvas esparsas (e eu já ia escrevendo isto com "ç") nos locais os quais eu desejasse.
Não! Não fazia nenhum ritual da chuva, dancinha ou qualquer coisa do gênero. Apenas deseja que a chuva viesse. E atualmente não sei se a desejo mais ou se gostaria que uns dias de sol aparecessem.
Na minha vida, embora os dias tenham sido bem nublados sem graça e com bastante água, sempre há uma luz que emana de lugar algum em direção à nenhum lugar.
Sinto-me só no meio desta maré com cheiro de grama molhada e pistas destruídas. Parece que ninguém pode me entender e que tudo o que eu falo é um idioma misturado com o das máquinas da Matrix e Japonês.
Se alguém, neste momento pudesse entender o que sinto, gostaria que dissesse. Pois nem mesmo eu sinto que sinto algo. Vazio... um vazio budista. Como se de repente eu pudesse ver por entre as coisas, pessoas e ser apenas um espectador da minha própria vida. E o incrível é que eu sei o que está escrito no "script da vida" e tenho me visto representando bem o papel. Até quando eu não sei.

Pra fechar: "E depois daquele dia, os céus choraram a ruptura do sentimento que agora jaz enterrado durante dias ininterruptos até que toda a planicie se transformasse em um grande lago de lágrimas divinas onde nenhuma vida poderia provir".

30 dezembro 2008

Ano que vem eu vou fazer...

Sempre nos vimos nesta época do ano prometendo uma monte de coisas que em geral não iremos cumprir.
Ainda há tempo de sorrir este ano. 2009 eu não sei. O negócio é sorrir sempre. Este ano, só na segunda quinzena de dezembro passei por maus bocados, isto sem contar um ou dois meses anteriores: - Tinha comprado um FUSCA que deu problema da documentação e quase tive o carro preso. O Bumblebee deu problemas de audio até hoje insolucionáveis, arrombaram a minha casa no meio da tarde durante a semana e por um cabelímetro não passei o natal assentado no chão e por fim mas não menos importante as chuvas acabaram por condenar um barranco nos fundos da casa da minha sogra no interior e até o presente momento não tive sequer uma noite de sono tranquila. O incrível é que mesmo assim não perdi minha paz.
Acho que Deus sussurrou ao meu ouvido este final de ano. Ele me pediu para deixar esta vida ligada à dinheiro, bens e etc. Para continuar sendo feliz mesmo que tudo lhe mostre o contrário. E acho que é esta a mensagem que eu deixo a quem interessado estiver em ler este blog.
Entretando, mesmo com algumas tragédias, meu saldo final de 2008 é: Sobrevivi. E ainda sorrio. Não importou o que aconteceu. Minha paz foi mais importante. O homem deve viver em paz consigo mesmo. Pois o motivo da guerra como diria Sun Tzu é a PAZ. E este ano briguei bastante, chorei muito e no final, sorri, sorri e sorri.
Esperança e renovação. É tudo o que eu posso desejar em 2009. O ser humano troca todas suas células à cada 2 anos. Bem, como sou nascido em ano par, 2009 será o ano do resto. Ano de recolher o que sobrou da guerra (celular) rsrsrs.
Bem, depois de diversas interrupções do telefone concluo: Que venha 2009!!!

Two Lifes

Sometimes I think (only sometimes) the people read my posts begin to believe that I have two lifes. And this is true. I use to had two lifes. But trust me... One real and another imaginary life. To understand it just read my posts in english! This is my second imaginary life. Nothing posted there is real. It's a part of project from a book called "The Phoenix Secret". May be, and only may be I want to get a time (and money) to write it completly.

So is it?! Yes! My apologizes to who believe in my english histories.